domingo, 21 de dezembro de 2014

O Presépio

Hahahahahahah. Já começo o post rindo. Primeiro porque não só uma pessoa e sim várias vieram me dizer que quando elas leem os textos do blog, elas escutam a minha voz. É engraçado pois a escrita que faço é bem próxima da linguagem que falo (digo bem próxima porque excluo os palavrões e afins). E ao ouvir isso delas, eu realmente fico muito feliz. Outro dia me perguntaram porque eu não divulgo melhor o blog, tipo criando uma página no facebook pra ele ou divulgar em páginas que contém outros colecionadores. Não é meu intuito fazer isso. É um blog pessoal e não profissional, não tem uma regularidade de frequência nas publicações e muito menos formalismos. O blog como eu já disse é como se fosse meu outro "Clube da Luta". O blog é fera e não quero dar um caráter oficial nele.

A segunda coisa pela qual eu estou rindo é o tema deste post: O Presépio de latas. Confesso que não foi só uma ideia minha e sim de outros amigos também. Quando se têm latas dos mais variados tipos há a possibilidade de se criar uma arte como essa: 


O presépio que tenho em casa constitui, além de poucos animais, o menino Jesus, José, Maria e os três reis magos. Elementos bem propícios para a mudança. As latas "José" e "Maria" fazem parte do set das Coca Zero com nomes pessoais e o menino Jesus é representado pelo Guaraná Jesus. Porém, infelizmente os nomes dos reis magos (Melchior, Gaspar e Baltazar) não tinha nas latas (que ironia, pois Joyce, Jadice, Raimundo e Clayton tem...hahahahaha...brincadeira. Tem não, graças a Deus) e por isso, o presépio não pôde ficar completo. Mas de boa, sem problemas, foi fera demais fazer essa foto. 

Após a criação e publicação na minha página do face, tive a noção da hilaridade da foto. Teve mais ou menos 50 likes em pouco menos de trinta minutos (Olha, ele dá moral para quantas curtidas ele tem no face! Não não fera, calminha. Apenas foi algo muito rápido).

Felizmente naquele ano, a ceia de natal foi em casa e todos os meus familiares puderam apreciar o presépio inusitado. E quando se tem uma família religiosa, é claro (e nada contra) que fiquei suscetível a comentários do tipo: "Nossa, ele trocou o menino Jesus por cerveja!". Hahahaha, primeiro que o menino não era cerveja e segundo foi que minha resposta deu a entender que era uma cerveja e que o presépio era do Belzebu (do Sete Pele ou do Mochila de Criança, você que escolhe). 

Meu pai também não gostou muito não. Achou que era muita petulância minha, mas de boa. Valeu a intenção e deixo claro aqui que não quis ofender, de maneira alguma, algum credo. 

PS: Como é de costume, nos últimos posts eu deixei um link de uma música que escutava enquanto escrevia o texto. Hoje a música me remete a um momento bom e indiferentemente do que aconteceu depois disso, sempre ao escutá-la tenho lembranças boas:  

"Tree Doors Down - Be Like That"

Feliz Natal e espero que o saco do Papai Noel lhe dê muitos presentes. 

;)

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

A Cidade das Latas

Atletas Independentes Olímpicos ou para os mais íntimos I.O.A. Para tu que não se familiarizou, eles são atletas que não tem uma "nação" nos Jogos Olímpicos pelo fato de seus respectivos países não terem um reconhecimento institucionalizado pelo Comitê Olímpico Internacional. Ficou curioso e quer saber mais? Clica aqui: http://outrafacedoesporte.blogspot.com.br/2013/06/uma-nacao-esportiva.html. Não ficou? De boa também.

É por causa deles que estou na vida acadêmica. É por causa deles que recebo uma bolsa de estudos. É por causa deles que curto ler coisas como Globalização, Nacionalismo, Revolução Francesa e Revolução Industrial. E é por causa deles que fui para São Paulo na última semana (Congresso sobre Estudos Olímpicos).

Nasci, cresci e fui educado no interior. Porém, possuo um belo carisma pela cidade de São Paulo. Curto o seu ritmo, curto sua diversidade de lugares e opções de lazer e passeios que ela possui. Não que eu seja limitado no interior, mas em São Paulo há sempre algo novo para fazer. O que mais me alegra lá é o frio que faz e é claro as mais diferentes latas do país e do mundo. Possuo a certeza que se eu morasse lá, teria o dobro ou o triplo de latas do que tenho hoje. Já encontrei latas que só via na internet. Foi lá que comprei a lata de Guaraná Jesus (futuro post) e foi lá que paguei as latas mais caras (passado post). 

É sempre certo que toda minha visita à cidade, levo para a coleção uma lata nova, cara e importada. Dessa vez não foi diferente e trouxe uma com o nome de um bairro muito famoso dos EUA:


(Cerveja Brooklin Lager - norte americana)

Confesso para você que não gostei da cerveja. Tomei três ou quatro goles enquanto assistia "007 - Skyfall" e despejei o resto no ralo da pia (me desculpa caro apreciador de cerveja, o que importa aqui é a lata e não o conteúdo). O valor? 14,90 biro-biros, preço normal para uma cerveja importada. Poderia ter comprado mais, pois vi umas sete ou oito latas do mesmo preço na loja. Porém, optei por uma singela escolha.

Graças a tecnologia, esse tipo de mercado está mais acessível para mim. Mesmo assim, não deixarei de ir a São Paulo. Terra boa, Terra da Garoa (não nessa época).

PS: Escrevi esse texto ouvindo esta música: https://www.youtube.com/watch?v=1crxmBTxRlM
"Sting e Robert Downey Jr. - Driven to Tears".

Obrigado.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Latas de futebol

Voltei a jogar. Estava sentindo muita falta e eu queria participar de um time apenas para ter essa emoção de volta. Ano passado fui reserva e goleiro reserva é tipo aquela pessoa que fica motivando os outros pois não há nada que ele possa fazer. Já esse ano, me convidaram para ser o titular e aceitei na hora. Foi muito bom voltar, porém com alguns receios, pois fazia uns 2 anos e meio que não jogava (uniformizado, de luvas, num campeonatinho e tals). Posso dizer que jogar no gol é como se fosse meu "Clube da Luta" (guardada as devidas dimensões, é isso que me faz sentir mais vivo). A única coisa pela qual eu não sentia saudades (de maneira nenhuma) são as dores, mas faz parte e aquela tensão antes do jogo (que também faz parte). 

Indo direto ao assunto das latas, propriamente dito, hoje contarei a história das latas de times de futebol. Confesso que no começo da coleção não sabia desse tipo de lata e no país como o Brasil (referência no futebol e foda-se os 7x1) e também com um colecionador apaixonado por isso, não poderia deixar de tê-las e muito menos deixar de contar esse set aqui no blog:



Claro que a primeira lata de time que tive foi a do Palmeiras (a do título brasileiro de 1992, dada pelo meu primo) e logo comecei a pensar em refutar as latas de outros times (principalmente dos rivais). Porém, não consegui tal coisa (neste caso a paixão pelas latas superou a do futebol, mas não me arrependo não). Lembro da primeira lata que ganhei do Corinthians. Estava participando de um amigo secreto/inimigo secreto e o presente de inimigo secreto foi exatamente a lata deste câncer do futebol. Curti ter ganhado mas não curti muito. A partir disso, comprei e ganhei latas dos mesmos times e também de outros (principalmente após o patrocínio da Brahma aos times no Brasil). Infelizmente não possuo nenhuma lata de times internacionais. Vida que segue e é nóis. 

PS; Este texto foi escrito ao som de uma playlist de Matisyahu e aqui vai um link de uma das músicas dele: https://www.youtube.com/watch?v=a-cdSX4hxGU

Paz e sabedoria para ti. =)

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

A lata mais cara

Poxa, estava na fúria para escrever mais um texto. Só não o fiz por conta de duas palavras: Pós Graduação. Me toma um tempo gigante, mesmo nos fins de semanas e feriados, porém estou feliz com ela (não há o que reclamar disso). Escrever tem sido outro hobby para mim, outra forma de diversão e até mesmo outra forma de fugir da rotina (e não da realidade). Ainda mais quando escrevo sobre as latas. É fato que a inspiração vem quando você está muito mais na bad do que feliz, mas não necessariamente é assim. E é neste fato que discordo com o dito popular (pelo menos para mim, o período da bonança pode ser tão inspirador quanto o da tempestade). Quem dera se tivesse mais tempo para escrever. Pena que o tempo custa...e custa caro!

Caro, foi a lata ou neste caso, as latas no qual paguei ou neste caso, meu pai pagou. Este é o tema deste post de hoje. Elas são ditas caras pelo preços que as latas nacionais e normais custam (hoje por volta de R$ 2,00), mas não são caras perto de latas que colecionadores já pagaram (Juro, num leilão que houve, uma lata foi leiloada por aproximadamente R$ 15,000 e não, eu não tenho coragem de gasta tudo isso em apenas uma delas).

Estava na cidade de São Paulo com meus pais e perto da casa de minha irmã há um empório da cerveja. Tínhamos alguns afazeres e ao andar pelas ruas daquele bairro, meu pai e eu nos deparamos com essa loja. Deixamos minha mãe do lado de fora, pois sabíamos que lá dentro havia cervejas artesanais nacionais e importadas e é claro o que eu farejava: Latas importadas de grande porte. Ao entrar na loja, já avistei algumas latas que já tenho (tipo Guiness, Faxe, Paulanner e tantas outras comuns em muitos super mercados por ai). Prontos para ir embora da loja, ouço a voz de um atendente que também parecia ser o proprietário do empório: - No que posso ajudar? Para parecer menos louco, meu pai já logo solta (não só nessas ocasiões, mas quando compramos 16 latas diferentes da mesma marca, ele fala para a pessoa do caixa a mesma coisa): - Meu filho coleciona latas e viemos ver se ele não tinha algumas. Eu, um pouco constrangido (isso é normal), elogio a organização da loja e aponto para as latas que tenho. Porém, do nada o atendente nos instiga e despeja: - Se você é um colecionador, duvido que você tem aquelas latas! E apontou para três latas, de tamanho normal (350 ml) e não muito com cara de extraordinárias: 


 (Caldera: nacionalidade norte-americana de 350 ml)

Sério, nunca fale isso para um colecionador (a não ser se você quiser ganhar dinheiros). Enquanto eu subia as escadas para alcançar a terceira estante e tocar nas latas, o rapaz explicava o por que da raridade dessas latas. Elas são de uma cervejaria artesanal dos EUA (mais precisamente de Ashland, Oregon) que só comercializa cervejas em garrafas. Contudo, para uma exposição de cervejas artesanais na cidade de São Paulo, acharam mais seguro enviar o conteúdo em latas pela primeira vez e o proprietário ou o fornecedor da loja compro um engradado delas. Colocando as latas avulsas na loja (graças a Deus), tinham restado apenas essas três latas e o atendente nos instigando mais ainda: - É bom vocês levarem, porque são as últimas e são raras. Eles não vão fazer mais! 

Pois bem, convencidos de que seria muito bom para a coleção, decidimos levar e perguntamos o preço. Como é habitual o preço de latas importadas no Brasil, já logo pensei que fosse no máximo R$ 13,00 ou R$ 15,00. Porém, o rapaz me fala que custavam R$ 23,00 cada uma. Discutindo com meu pai dentro da loja e minha mãe fora dela (ainda bem), meu pai decidiu então arcar com o custo e acabou pagando os R$ 69,00, tornando assim, a maior compra realizada por uma lata ou um conjunto delas na minha coleção. O gosto das cervejas: horrível! Mas valeu a pena por conta da lata. 

Texto escrito ao som de Scracho "Passa e fica". Fica o link caso você queira ouvir: www.youtube.com/watch?v=De5VqjoA1c4

Obrigado por me aturar mais uma vez. 





sexta-feira, 22 de agosto de 2014

A lata mais difícil

Não tenho passado bons momentos nessas últimas semanas. Assistindo a uma série que tá passando no Multishow, que se chama "A segunda vez", me deparo com um pensamento do protagonista: A merda vem de 3 em 3. Merda 1: Gripe; Merda 2: Palmeiras; Merda 3: Fapesp. Não é difícil sacar que a merda 3 foi a que mais me afetou (ficar sem financiamento na pós-graduação é deplorável e eu sei que a culpa disso são os meus deméritos mas também é de todo um sistema podre de distribuição das bolsas). Osso! Desanimado mas o trabalho continua, afinal, curto muito o que faço aqui (Sim, era um sonho entrar no mestrado e sou feliz pela escolha que fiz).

Sem desvirtuar muito do propósito deste blog e utilizando de duas coisas que me acalmam (a arte de escrever e as latas) contarei a história da lata na qual tive muitas dificuldades para consegui-lá. Tu pode até vê-la na rua, em vários supermercados, bares e simpatizantes. Hoje ela é muito mais de boa de se achar perto do que era quando lançou. Por incrível que pareça é a lata de Guaraná Ice. 


Foi foda. Meu pai e eu ficamos cerca de uns três meses procurando. Entramos em diversos estabelecimentos, tanto em Limeira quanto em Ribeirão e nada de encontrar. Os funcionários destes estabelecimentos diziam que os estoques acabavam muito rápido, pois era uma novidade e era da Guaraná. A caçada foi dura e o que mais me deixava tenso era a escrita que há em cima do logo da marca: "Edição Limitada" (olhe na foto). Essas duas palavras torna a coleção mais especial, torna o sabor da conquista mais legal e o tempo passava e nenhum sinal dela nas minhas estantes.

Pois bem, tive que utilizar da tecnologia para tê-la, devido ao cagaço que tinha da lata sair de mercado e minha coleção ficar defasada. Fui a internet, no site de uma grande empresa de supermercados (que começa com Pão e termina com De Açúcar) e fiz a compra online. Um empecilho era que a distribuidora era da cidade de São Paulo e além da lata custar-me 1,50 dinheiros, o frete me custou 5,30 dinheiros a mais. 

Depois de uns 5 dias a lata chegou. Foi só alegria e é claro bebi o conteúdo (o Ice da bebida é que sua garganta fica gelada após um ou dois goles). Não curti muito. Porém, o que importa é ter a lata (pensou que eu iria falar que o que importa é ter saúde né?).

PS: Outra coisa que me deixa calmo é ler os livros de Chuck Palahniuk, autor do livro "Clube da Luta". 

Agradeço você por ter lido mais um post. =) 

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A Primeira Lata

Neste exato momento estou dentro do ônibus indo de Limeira para Ribeirão. São 3 horas de viagem pelo menos e se eu vou e volto são 6 horas de viagem por final de semana. Indo e voltando, em média, duas vezes por mês, isso dá 12 horas por mês. Multiplicando 12 horas por 12 meses dá 144 horas de viagem por ano e por fim, multiplicando 144 horas por 6 anos dá 864 horas que já viajei em média. Ou seja, se transformasse em dias, eu passei 36 dias dentro de um ônibus (Olha só, uma cara da humanas fazendo conta. Não, a calculadora tá na aba ao lado).

O que fiz nesses 36 dias ou o que faço nessas 3 horas? Basicamente, ouço música tendo uma playlist que contempla Alice in Chains, SOAD, Pantera, Nirvana, Temple of the Dog, Matisyahu, Slipknot, Mad Season e Pearl Jam. A pessoa que senta no banco da frente deve me odiar pelo tanto de batuque que faço com os pés (estou pensando nos meus colegas de laboratório que escutam isso quase todos os dias. Minhas sinceras desculpas, pois já me tacaram um estojo na cara). Leio livros (é tanto tempo viajando que não sinto vertigem ao ler ou escrever algo dentro do ônibus enquanto ele faz esse “remeleixo” todo) e penso (em muita merda é óbvio).

Já vi muita coisa estranha em todas essas viagens. Já troquei muitas ideias nas viagens, mas o que mais me irrita é aquele cheiro de coxinha de frango e coca-cola misturado com cigarro que algumas pessoas têm quando o motorista faz aquela singela parada de 10 minutos e todos voltam ao seu assento. Poderia ser pior e as moças vão saber do que estou falando. Sim, sobre os assédios que as mulheres sofrem e infelizmente já vi muitos (deplorável). 

Mas não estou aqui para falar de coisas ruins e sim para falar de coisas boas (Não, não é para você ligar agora e comprar uma TekPix ou aquele danone que você perde 10 kg em uma semana). Hoje contarei a história da primeira, da pioneira, daquela que começou o rebanho e da mais antiga lata. Penso ser muito digno esse post ser dedicado a ela já que a primeira vez nós nunca nos esquecemos (Safadinho(a), já pensou em sexo né?).

Lembro que era um sábado de manhã e Pai Carlos chega em casa com a lata que está na foto:



Kirin Ichiban (norte-americana - 350 ml)

Era um presente de uma conhecida e ele a deixou no hack do lado da Tv. Eu assistindo a desenhos, começo a reparar na lata (tipo, reparando muito, cerca de uns 10 minutos frisando nela). Então, começo a imaginar como seria ter várias latas daquele tipo ali. Já imaginara ter latas, de cores diferentes e de sabores diferentes e, portanto, foi neste exato momento que eu decidi ter essa coleção. Porém, antes de começá-la, tive que determinar algumas regras para ela: Não ter nenhuma latinha repetida, todas vazias com o lacre aberto e só poderiam ser de bebida. Também me lembro de que foi um boom de latas nas primeiras semanas e por isso, mal demorei em alcançar a lata de nº 100. Outro fato importante a ser falado (e importantíssimo para a minha coleção) era que nessa época a Fanta acabara de lançar os sabores citrus e maça (futuro post sobre os sabores da Fanta).

Hoje confesso que meu pai queria que a primeira lata virasse um porta lápis/caneta/tesoura ou algo do tipo. Mas para minha felicidade isso não foi possível.

Agradeço mais uma vez por ter lido e prometo escrever posts mais curtos para não tomar muito seu tempo. Agora devo desligar todo esse bang, pois mais uma viagem está terminando.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

A coleção


Resolvi voltar a escrever. Ou melhor, voltar a mostrar, já que nunca parei de escrever. Dessa vez, escreverei sobre uma paixão. Não me pergunte a razão por ter começado a coleção, pois não sei. Não me pergunte o que sinto ao colecionar, pois não sei e não me pergunte quando vou parar, pois também não sei. Colecionar latas (de bebidas e não de chocolate, panetone, óleo, tomate, nem muito menos garrafas) não foi um dom e sim foi uma escolha. Ao invés de ir para as drogas e o alcoolismo (nesse eu estou), escolhi colecionar e também tocar bateria (essa parte fica para outro blog). 

São 12 anos de coleção, comecei em março de 2002 (não me lembro o dia, pois não sou tão louco assim) quando eu tinha 11 anos de idade. A pergunta mais frequente que recebo é quantas latas eu possuo. Não sei, faz uns 7 ou 8 anos que parei de contar. A última contagem foi de 532 latas simplesmente para ultrapassar uma coleção de uma pessoa que conheci. Depois disso, parei de contar mas no começo do ano fiz uma estimativa: contei quantas latas havia em uma prateleira e multipliquei o número de latas dessa prateleira pelo número de prateleiras que tenho. O resultado: aproximadamente 2.500. Muito longe do recorde mundial (80 mil de um colecionador brasileiro se não estou errado). Deste total todo, creio que 55 % delas meu pai e eu compramos e os outros 45% foram doadas, dadas como presente, dadas como recompensa e achadas em shoppings e nas ruas. É por essa facilidade de achar nas ruas e por elas serem baratas que é cômodo colecioná-las. Para você ter uma ideia, no começo da coleção, as latas custavam mais ou menos 0,30 centavos de Dilmas e hoje elas custam, em média, 2,00 Dilmas. A lata mais cara que paguei, até hoje,  foi de um total de 23,00 Dilmas (tema para um futuro post).

Começou numa simples caixa de papelão, depois passou para um armário, depois para a primeira estante de metal, a segunda estante de metal e hoje já está na terceira estante.Todas localizadas numa edícula na casa de meus pais. Eis a última foto:

São latas de vários tamanhos, variadas quantidades, de vários países e de vários sabores. Acredito que os únicos sabores que não tenho são rum e saque (sim, tenho latas de tequila, vodca, whisky, vinho, champanhe, refrigerante, cerveja, chopp, pinga, caipirinha, café, suco, chá, energético e não me lembro se tem mais algum). Infelizmente minha coleção não vale dinheiros algum para colecionadores, pois só de abrir o lacre estou violando a lata e isso faz ela perder o valor. Mas poxa, não teria graça se não experimentasse o conteúdo, não é? Porém, ela vale sim, se alguém amassá-las e vender ao reciclado deve dar uns 15 Dilmas. De resto, valor é apenas simbólico.  

Enfim, será aqui nesse blog que vou contar histórias sobre algumas latas, citar nomes das pessoas que contribuíram e muito para ela (caso não queira que eu cite você, mande um alô no facebook ou por email) e contar o desenvolvimento dela. Antes de você pensar em pornografia, não, não fiquei com nenhuma garota devido a elas (elas já ajudaram, mas não foram a principal causa) e não também, nunca xavequei uma moça com a seguinte frase: "Quer ir lá em casa ver minha coleção de latas?" Já fui desafiados por amigos meus mas nunca fiz isso. 

Tentarei ser cômico em alguns textos, mas não é uma promessa.
Obrigado por ter lido. =)