Resolvi voltar a escrever. Ou melhor, voltar a mostrar, já que nunca parei de escrever. Dessa vez, escreverei sobre uma paixão. Não me pergunte a razão por ter começado a coleção, pois não sei. Não me pergunte o que sinto ao colecionar, pois não sei e não me pergunte quando vou parar, pois também não sei. Colecionar latas (de bebidas e não de chocolate, panetone, óleo, tomate, nem muito menos garrafas) não foi um dom e sim foi uma escolha. Ao invés de ir para as drogas e o alcoolismo (nesse eu estou), escolhi colecionar e também tocar bateria (essa parte fica para outro blog).
São 12 anos de coleção, comecei em março de 2002 (não me lembro o dia, pois não sou tão louco assim) quando eu tinha 11 anos de idade. A pergunta mais frequente que recebo é quantas latas eu possuo. Não sei, faz uns 7 ou 8 anos que parei de contar. A última contagem foi de 532 latas simplesmente para ultrapassar uma coleção de uma pessoa que conheci. Depois disso, parei de contar mas no começo do ano fiz uma estimativa: contei quantas latas havia em uma prateleira e multipliquei o número de latas dessa prateleira pelo número de prateleiras que tenho. O resultado: aproximadamente 2.500. Muito longe do recorde mundial (80 mil de um colecionador brasileiro se não estou errado). Deste total todo, creio que 55 % delas meu pai e eu compramos e os outros 45% foram doadas, dadas como presente, dadas como recompensa e achadas em shoppings e nas ruas. É por essa facilidade de achar nas ruas e por elas serem baratas que é cômodo colecioná-las. Para você ter uma ideia, no começo da coleção, as latas custavam mais ou menos 0,30 centavos de Dilmas e hoje elas custam, em média, 2,00 Dilmas. A lata mais cara que paguei, até hoje, foi de um total de 23,00 Dilmas (tema para um futuro post).
Começou numa simples caixa de papelão, depois passou para um armário, depois para a primeira estante de metal, a segunda estante de metal e hoje já está na terceira estante.Todas localizadas numa edícula na casa de meus pais. Eis a última foto:
São latas de vários tamanhos, variadas quantidades, de vários países e de vários sabores. Acredito que os únicos sabores que não tenho são rum e saque (sim, tenho latas de tequila, vodca, whisky, vinho, champanhe, refrigerante, cerveja, chopp, pinga, caipirinha, café, suco, chá, energético e não me lembro se tem mais algum). Infelizmente minha coleção não vale dinheiros algum para colecionadores, pois só de abrir o lacre estou violando a lata e isso faz ela perder o valor. Mas poxa, não teria graça se não experimentasse o conteúdo, não é? Porém, ela vale sim, se alguém amassá-las e vender ao reciclado deve dar uns 15 Dilmas. De resto, valor é apenas simbólico.
Enfim, será aqui nesse blog que vou contar histórias sobre algumas latas, citar nomes das pessoas que contribuíram e muito para ela (caso não queira que eu cite você, mande um alô no facebook ou por email) e contar o desenvolvimento dela. Antes de você pensar em pornografia, não, não fiquei com nenhuma garota devido a elas (elas já ajudaram, mas não foram a principal causa) e não também, nunca xavequei uma moça com a seguinte frase: "Quer ir lá em casa ver minha coleção de latas?" Já fui desafiados por amigos meus mas nunca fiz isso.
Tentarei ser cômico em alguns textos, mas não é uma promessa.
Obrigado por ter lido. =)
Lata de Del Valle de Manga "Light", me lembra você.
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