Schwäbisch Gmünd (ou no simples e bom português: Chivébichi Guimund),
Foi a última parada e a maior estadia na Alemanha. Fica no sudoeste do país, quase 40km de Stuttgart (a maior cidade mais perto dela). Cidade onde mora meu irmão mais velho e sua família e cheguei lá de trem depois de Frankfurt. Mais fácil, mais cômodo, mais seguro, leva mais pessoas e o custo de manutenção deve ser mais barato de que um ônibus/rodovia. Em Schwäbisch era mais frio porque estávamos no alto de uma montanha, mas demos sorte pelos dias ensolarados que fez (que chamávamos de céu do Brasil) com temperaturas de 15° a 20°C.
Uma cidade dahora e que representa de forma simples o jeito mais tradicional da Cultura Alemã. Sempre falei e penso que a melhor forma de se conhecer um país e sua cultura, além do esporte...é conhecer as cidades do interior/cidades pequenas. Não desprezo os grandes centros, as grandes cidades mas todas elas são mais do mesmo.
Caminhávamos num parque onde há uma pequena floresta (sem animais além dos cervos e de seres humanos). Nesse parque jogamos mini golf (sozinho deve ser um saco), brincávamos com esculturas de água, havia uma sessão de dinossauros, grandes gramados, uma sinuca de futebol, uma fazenda com Pacas e por fim uma torre de 9 ou 10 andares que podia visualizar toda a cidade. Lá também dei umas corridas dentro da floresta e ao redor de uma plantação que não reconheci o que era.
Foram tantos passeios. Uma visita à um monastério do século XII em Lorch, que por sinal era algo novo e impressionante para mim pois não tem esses locais tão antigos no Brasil por conta da sua idade. Uma visita à Stuttgart no museu da Mercedes-Benz e por fora do Estádio que também leva o nome da escuderia. Confesso que em determinados momentos eu prestava mais atenção no treino de futebol do time do Stuttgart do que nos carros (dava pra ver o CT do prédio do museu). A propósito quase tudo lá tinha o nome da Mercedes-benz: o estádio, restaurantes, bares, prédios, motéis. Íamos ao centro da cidade de Schwäbisch no final da tarde para tomarmos café (que eu dispensava e tomava outra coisa) e comíamos deliciosos pedaços de bolos (o que eu mais curti foi era o de Floresta negra = típico da região).
Foram tantas coisas feitas, tantos pratos bons, bebidas e sobremesas excelentes que se contar tudo irá ficar um post longo. Um fato que gostaria de escrever é sobre a experiência mais paterna que já presenciei em minha vida ao ajudar a cuidar, olhar, segurar, brincar e passear com minhas sobrinhas. Disse no primeiro post sobre a Alemanha e repito = é um sentimento que bate de uma humanidade melhor. E o fato que mais me fez...sei lá...ter esse sentimento era quando lia livros em português para elas antes de dormir. Não que eu pensasse que fosse fazer isso mas elas que pediam pra ler livros como "O homem-biscoito" " Fante vai ao zoológico" e "Até as princesas soltam pum".
Prometi que as cervejas iriam aparecer e aí estão elas. Ao todo 39 latas na foto mas na realidade são 40 porque peguei mais uma no aeroporto voltando pro Brasil (uma lata da Starbucks). Bati as 38 latas que trouxe dos EUA em 2012 (futuro post) e é claro que ocupou um belo espaço na mala e que teve uma engenharia de proteção com a caixa onde se encontram. Das 40 latas, 15 são de cerveja, 14 de refri, 4 de chá, 3 de Whisky (absurdamente horríveis), 1 de rum, 2 de energético e uma de café. A melhor cerveja delas, de acordo com o meu gosto, foi a Krombacher, uma das mais famosas aqui. E o que eu já esperava aconteceu. Latas muito baratas com o exemplo da Paulanner que custa 0,85 centavos de euro (no Brasil já vi por 23 ou 26 Temers).
Já estava namorando algumas latas desde Alzenau e Frankfurt e com isso fui apenas 3 vezes ao supermercado para ter as 40...que se custaram 30 euros ao todo foi muito. Não podeira deixar te ter as latas de coca-cola: 6 ao todo; uma lata do Bayern de Munique e uma outra lata bem particular que será o tema do próximo post.
Estou escrevendo esse texto à mão dentro do avião voltando pro Brasil e prometo não alterar quando for digitar pra publicar. Escrevo porque não consigo dormir e também porque não gosto de aviões e escrever está me acalmando. A pior parte é a decolagem e quanto tento dormir...essa porra balança. É incrível como algumas coisas aqui me remete ao filme/livro "Clube da Luta". Tipo...o vídeo de instruções de segurança onde os passageiros estão felizes e calmos quando uma situação de perigo acontece...ou a história da máscara de oxigênio que não só nos ajuda a respirar mas também nos deixam chapados pra perder a consciência do que acontece. De fato, tiro o chapéu para as comissionárias e comissionários que trabalham em empresas de aviação.
Por fim, foi foda hoje (que na verdade foi ontem quando eu passar pro blog hahahaha). Outra coisa que não curto são despedidas. Hoje, todos meio que acordaram em silêncio e os assuntos não vieram facilmente como antes seja em alemão, inglês ou português. As crianças também sentiram esse clima de despedida e nós então nem se fala. Os olhares de saudades já tomavam conta e não adianta se achar o durão ou machão porque nessas horas o bang é foda. Ao despedir de todos, as palavras mal saíam da minha boca tamanho era o nó na garganta. Ter familiares que moram longe nos fazem passar por isso. Pra piorar, no carro indo pra estação de trem...tocava uma porra de uma música da Adele triste pra caralho. Mas faz parte...é a vida.
A trilha sonora desse texto ficou a cargo da Lufthansa e sua sugestão para o novo álbum do Red Hot Chili Peppers "The Getaway". Na minha opinião, as melhores faixas são "Encore" e "The Hunter".
Bebi pouca cerveja viu. E como é importantíssimo saber falar inglês.
Agora faltam exatamente 4:53 min pra chegar na Pátria Amada. Provavelmente vou tentar achar um bang aqui pra ver, já que não vou dormir mesmo.
Danke Deutschland; Danke Schwäbisch Gmünd; Danke Familie...Auf Wiedersehen.
A trilha sonora desse texto ficou a cargo da Lufthansa e sua sugestão para o novo álbum do Red Hot Chili Peppers "The Getaway". Na minha opinião, as melhores faixas são "Encore" e "The Hunter".
Bebi pouca cerveja viu. E como é importantíssimo saber falar inglês.
Agora faltam exatamente 4:53 min pra chegar na Pátria Amada. Provavelmente vou tentar achar um bang aqui pra ver, já que não vou dormir mesmo.
Danke Deutschland; Danke Schwäbisch Gmünd; Danke Familie...Auf Wiedersehen.