Não tem como falar da maior lata da coleção sem pensar em complexo de superioridade que temos em nossas vidas. O duro é pensar que esse bang não é posto somente por nós mesmos, mas sim por toda uma estrutura, um sistema, um código de comportamentos que são impostos sobre nós. Para mim, essa mania de querermos sempre ser os maiorais, os superiores, aquelas pessoas intransponíveis e tals, é tudo fruto do medo de sermos inferiores a alguém, ou a certos grupos ou a certos ambientes. Mecanismo de proteção social? Pode ser. Cretinice? Também, pois é dessa busca da superioridade que vem o preconceito, o racismo, o machismo e o que eu estudo: o xenofobismo.
A hipocrisia disso tudo é que estava eu, outro dia, mostrando minha coleção para uma pessoa e na mania de mostrar as latas que mais gosto e as que são especiais e históricas, sempre...eu digo sempre vou mostrar qual é a maior lata. E de fato, as grandes latas (as de 1 litro) são as que engrandece a coleção, no sentido de um valor sentimental e estético obviamente.
A maior lata vem da Mãe Rússia. Imagina se um país daquele tamanho e de uma história tão forte na humanidade não teria seu impacto no mercado mundial de latas e na minha coleção. O nome? Baltika, 1 litro. Gosto da cerveja? Muito boa, suave, não muito amarga. Comprei ela pela internet, numa loja de cerveja artesanais. A segunda lata que comprei online e é claro que fiquei e fico com um cagaço da lata não chegar ou chegar uma lata diferente da que eu pedi ou pior, chegar uma lata que já tenho. Deu tudo certo, os caras da loja foram muito feras na arte de embalar e protegê-la certinha.
Apesar da minha crítica, gosto muito dela e não vou parar de mostrá-la até porque ela é muito dahora.
Por falar em Rússia, Moscou, vai uma pedrada de um show que rolou lá: https://www.youtube.com/watch?v=aDACorIaxNw (Pantera - Domination).
Obrigado. =)
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